terça-feira, 14 de julho de 2009

Um pouco de mim....

Eu quando fiz este blog, não era só com a intenção exclusiva de opinar, e mandar uns bitates sobre a vida politica da Madeira…
Mas também como o próprio blog indica, era mudar mentalidades, ou alias no mínimo ajudar algumas mentalidades conservadoras e retrógradas…
Eu tive a felicidade de viajar e de residir até em outros países desenvolvidos em todas as áreas…
E o que mais me maravilha e fascina é a mentalidade de outros povos mais aberta, mais liberal…
Considero a mentalidade da generalidade dos madeirenses conservadora, e por natureza bilhardeira e intriguista e sobretudo condenadora de actos…
Algo que não me agrada minimamente, e ainda mais gravoso, quando algumas pessoas tem essa noção e alimentam estes vícios…
E não suporto quando me vem com conversas do género:”é o povo madeirense, digamos que a cultura nossa, tens de respeitar”…
Mas que povo é este que não evolui ???
Eu como jovem, e liberal q.b, fico frustrada quando oiço comentários fulano B é divorciado, fulano C, é mulherengo…
Aii que desonra!!!!!!-e será sempre conectado com o seu passado…
Porque sim os madeirenses acham que o que dita a pessoa é o passado, por mais que a pessoa seja competente…
Pois eu digo muito orgulhosamente, eu dou-me bem com o meu passado.
Fiz tanta mas tanta asneira…
Mas se assim não fosse, eu não seria esta jovem mulher que sou…
Aprendi com os erros, e com outros continuou a fazer sistematicamente, porque é preciso bater muito mas mesmo muito com a cabeça…
Mas assim eu VIVO….
Eu desfruto a minha vida, tenho alegrias, felicidades, ódios, mas sobretudo sinto que vivo…
E há pouco tempo eu deixei de ser eu, e comecei a ser influenciada- que uma pessoa tem de ter cuidado ser delicada, e não cometer gafes, viver de uma forma cínica, não dizer o que me vai na alma…
Mas eu voltei a mim, voltei ao meu corpo, a minha alma, ao meu rico cérebro…
E sabem que mais eu vou ser aquilo que sempre fui, com o sangue na guelra, espontânea, e dizer o que penso…
E sobretudo não deixar que os que me rodeiam julguem as outras pessoas, porque fim ao cabo, todos nós não somos santos…
Alias eu detesto a perfeição, repúdio as pessoas que se dizem procurar a perfeição dos bons costumes…
Eu não quero viver numa farsa para esta sociedade, e entrar no joguinho destas mentalidades para ser aceite…
Eu prefiro 1000 vezes não ser aceite, do que me transformar num monstro das aparências, cheia de frustrações e de ódios dentro de mim…
Não quero viver amarrada no meu próprio corpo, ter de me calar ou resignar…
Eu amo a liberdade, sou por natureza livre…
E não quero abdicar desta liberdade, e muitas vezes ponho em causa o amor, nesta minha fase, a liberdade sobrepõem se a qualquer tipo de amor…
Mesmo sabendo que este é importante, eu tenho sede de me divertir, de ser alegre, de ser LIVRE….
Quero viajar muito mais, conhecer muito mais pessoas, sou jovem e tenho de gozar a minha juventude, não quero fictícias estabilidades…
Eu sei que vou perder muita coisa, mas sei que quando morrer, terei acerteza, que fiz todos os possíveis para ME viver, e para ME divertir, para ME sentir…
Faltam poucos meses para dar uma viravolta na minha vida, não sei se irá dar certo, mas independentemente, eu vou me livrar destas pessoas que cada vez me põem num estado de louca…
Só de pensar nesses dias, já me sinto de coração mais leve…

2 comentários:

  1. vai em frente "camarada" pois o melhor da vida é saber vivê-la e c... para o que os outros pensam.

    ResponderEliminar
  2. Imagino como te sentes. Todas as sociedades tradicionais são opressoras relativamente aos transgressores morais. Existe um caminho a percorrer e ele deve ser realizado como esperado. Somos instruídos desde muito cedo para os perigos que nos espreitam quando decidimos fazer o nosso próprio caminho.
    Mas existem alturas na vida que temos que fazer um caminho diferente...
    Acompanhou-me sempre uma música de Cat Stevens, "Father And Son", que deves conhecer e aborda um diálogo emotivo entre um pai e um filho, com este último a repetir "Now theres a way and I know that I have to go away. I know I have to go." Às vezes tem que ser isso mesmo.
    Ninguém pode aconselhar verdadeiramente o quê e que actuação deves ter pela vida.
    O que parece ser comum é a nossa perspectiva com a vida mudar e concentrar-nos com que nos é fundamentalmente querido. Normalmente é o Eu a se fundir com o Outro(s). Isto chama-se amor e existem muitas maneiras de o demonstrar.
    O pai da tal canção dizia "stay, why must you go and make this decision alone?
    Descobre e trata da tua vida (antes que ela trate de ti).

    ResponderEliminar